Os ídolos são imagens que representam uma divindade adorada como se fossem a própria divindade. Na história da humanidade, culturas diversas possuíam seus templos para adoração e culto às figuras místicas que transformam o impossível em realidade. O esporte e a mitologia se misturam em diversas ocasiões da história da humanidade, especialmente a grega, com seus deuses e heróis míticos.

Pelo mundo, os templos não são mais os lugares de adoração desses deuses modernos do esporte. Estádios, arenas, ringues, as pistas e o próprio mar são o território das realizações improváveis. Infelizmente, o Rio Grande do Norte está longe de consagrar seus desportistas e paradesportistas.
O impossível para eles, muitas vezes, não é superar o milésimo de segundo, o centímetro, alcançar o giro perfeito. Em geral, as dificuldades se apresentam em formas mais simples, como ter o dinheiro para se inscrever nas competições, viajar para as disputas em si, ter um equipamento ou mesmo um lugar para treinar.
Aqui, após anos de luta, o Bolsa Atleta virou lei através de iniciativa parlamentar da então deputada Márcia Maia na Assembleia Legislativa. Gerida pelo Governo do Estado ainda na gestão Robinson Faria, funcionou a duras penas, com atrasos, por apenas um ano.
Hoje, não há informações oficiais sobre a retomada do programa que deve sofrer ainda o baque da extinção da Secretária Estadual de Esportes e Lazer dentro do plano de reorganização administrativa. Num cenário assim, é loteria o nascimento de novas Magnolias, Joanas, Virnas ou Italos, Jadsons, Renans, Oscars, Marinhos e Vicentes.
Pior, há pouco mais de um ano das olímpiadas de Tóquio, o quadro do esporte potiguar está longe de ser empolgante, mesmo diante dos esforços individual ou de pequenas Federações que tentam manter a chama da esperança e da vitória vivas à indiferença, como ídolos esquecidos no alto de um monte inabitado de paixão.
Cade o incentivo?
Apesar de implantado o Bolsa Atleta no RN, o programa não tem funcionado e tem prejudicado a programa de treinos e competições de muitos atletas no estado. Uma alternativa para garantir e reforçar um apoio sistemático aos atletas e paratletas do Rio Grande do Norte é a criação de uma Lei de Incentivo ao Esporte. Empresas podem oferecer um suporte com o aval do próprio Poder.
Na ponta da prancha
Depois da vitória na abertura, em Gold Coast, Ítalo iniciou a segunda etapa do Mundial de Surf, em Bells Beach, com a camisa amarela de número 1 do mundo e líder na corrida por uma das vagas para a Olimpíada de Tóquio, em 2020. Na busca pelo bicampeonato em Bells, o surfista da Baía Formosa (RN)
Exagerado
Que Philippe Coutinho é bom jogador, ninguém dúvida. Mas após marcar um golaço na classificação do Barcelona contra o Manchester United, o jogador perdeu a mão na comemoração e afrontou a própria torcida. O brasileiro colocou os dedos nos ouvidos e falou palavrões. Jornais estão interpretando a comemoração como uma resposta à torcida, que tem vaiado o jogador nas últimas partidas. Até aqui, o barcelonista não negou.
Formiga
O próximo potiguar a entrar no octogono do UFC é Jussier Formiga. O lutador do Peso Mosca vai ao Target Center, em Minneapolis-EUA, para enfrentar no UFC Fight Night, o americano Joseph Benavidez. O confronto acontece no dia 26 de junho no Card Principal do evento.
Atletismo
Natal recebe a partir desta sexta-feira (19) a terceira edição do Campeonato Brasileiro Escolar de Atletismo, a maior já realizada no país. Com delegações de todos os estados e do Distrito Federal, com mais de 500 pessoas envolvidas. As provas serão disputadas na pista do Centro de Treinamento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.